domingo, 5 de setembro de 2010

Regando a Semente do Avivamento.



“... Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor será este o tempo em que restaures o reino de Israel?...” (Atos 1:6).
 
Os discípulos ainda cogitavam a independência política de Israel sob um descendente de Davi, e alguns judeus acreditavam que JESUS fosse este líder, mas respondeu-lhes Jesus:
 
“... Não vos compete conhecer os tempos ou as épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto e Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra...”. (Atos 1:7)
 
Os discípulos estavam preocupados apenas com a restauração de Israel, e Jesus preocupado com a restauração tanto de Jerusalém como as dos confins da terra. Jesus estava tentando passar para os Discípulos uma visão mais expandida, porém para que esta visão fosse colocada em pratica necessitavam e algo a mais, PODER AO DESCER SOBRE VÓS O ESPIRITO SANTO.
 
Os discípulos por muito tempo tiveram uma visão limitada de reino, mas tudo mudou quando receberam PODER, aprenderam que não era só Jerusalém que deveria ser restaurada os confins da terra também. A visão de Deus era mais ampla, e para ser participante da visão e do projeto de Deus para o avanço do reino era preciso ter PODER, a palavra poder ou a “dunamis”, pode ser usada também para descrever uma pessoa com habilidade, capacidade e aptidão para executar qualquer tarefa. E este PODER e dado a todos que buscam, não é privilégio de uma classe de pessoas, é promessas de Jesus a IGREJA.
 
Os 120 homens do pentecostes foram cheios do Espírito Santo, quando obedeceram a Jesus e ficaram em Jerusalém, e aqueles homens não foram mais os mesmos.

“... Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem...” (Atos 2:1-4).

A igreja do I Século crescia, e os 12 apóstolos se reuniram em uma Assembléia com a Igreja e decidiram que não estariam mais servido as mesas, e de dedicariam mais ao ministério da palavra e a oração, e que estariam levantando 7 (sete) homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria para o serviço. Preste atenção porque existe algo interessante nesta escolha. (Atos 6:1-7)



1. Boa Reputação.

2. Cheios do Espírito Santo.

3. Sabedoria.
 

Boa reputação: reputação é o conceito em que é tido por alguém. Estamos falando de boa reputação logo o candidato a diácono deveria ter uma boa fama, deveria ser uma pessoa que passando pelo crivo da palavra não seja reprovado. Acredito que não é a toa que a boa reputação esta no topo da lista. Pois sem boa reputação não há poder do Espírito Santo, na vida de ninguém, boa reputação está envolvida com caráter, com hombridade e verdade, sem isso não há PODER, emanando do nosso interior para contagiar Jerusalém, Judéia, Samaria e os confins da terra.

 
A lista dos sete diáconos era Estevão, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau. Agora preste atenção em Filipe um diácono cheio do Espírito Santo o Senhor realizou muitos milagres através deste homem.
 
“... Filipe. Descendo a cidade se samaria, anunciava-lhes a Cristo. As Multidões atendiam unânimes, as coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava. Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados. E houve grande alegria naquela cidade...” (Atos 8:4-8).
 
Felipe era um homem que tinha crédito, pois “... As Multidões atendiam unânimes, as coisas que Filipe dizia...”. E mais a multidão dava crédito porque via a palavra sendo coloca em prática, pois viam os sinais, homem cheio do Espírito Santo por onde passa deixa sinal da presença de Deus, pois “...E houve grande alegria naquela cidade...”.
 
Li um livro que me deixou muito preocupado, e me fez pensar muito sobre a forma como estou me comportando como Igreja, diz o livro que um pastor em uma viagem a um Estado dos Estados Unidos, pode contemplar vários templos bonitos, mas fechados e à venda, pensou poderia colocar na portas destas Igrejas:
 
· Aqui jaz uma Igreja que foi viva e hoje esta morta.

· Aqui jaz uma igreja que pregou o evangelho puro e poderoso e hoje nesta enferma.

· Aqui jaz uma igreja que contou com poderosos pregadores e agora esta calada.

· Aqui jaz uma igreja que orava com lágrimas e hoje os olhos estão secos.

· Aqui jaz uma igreja que distribuía bíblias e agora só folhetos.

· Aqui jaz uma igreja que sustentou missionários, mas agora esqueceu do IDE.

· Aqui jaz uma igreja poderosa no Espírito e hoje faz parceria com o mundo.

Devemos orar e lutar e se envolver com Deus, para que espiritualmente não sejamos assim rotulados, mas se não buscarmos a Deus e ser cheio do Espírito Santo, podemos estar condicionados a estarmos mortos espiritualmente e permanecer no Estado de dormência espiritual.
 
Jesus na parábola do semeador, fala que um semeador saiu a semear e a primeira parte das sementes caiu na beira do caminho = veio a aves e comeram. A segunda parte das sementes em solo rochoso = veio o sol e a queimou porque não tinha raiz. A terceira parte das sementes caiu em meio a espinhos = os espinhos cresceram e a sufocaram. A quarta parte das sementes caiu em terra boa = esta deu fruto.

Explica Jesus que “... A todos que ouvem a palavra do reino e não compreendem, vem o maligno e arrebata o que foi semeado no coração. Este é o que foi semeado a beira do caminho. O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegado a angustia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza. O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera. Mas o que foi semeado em boa terra é o que houve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um. (Mt. 13:19-23).

Oremos para que esta semente, esta palavra que foi semeada em nossos corações produza frutos, que os nossos corações não sejam de pedra, para que ela não crie raiz, que receba esta palavra com alegria sim, mas que seja duradoura os efeitos dela em nossos corações. Que a semente do Avivamento seja regada em nossos corações todos os dias até que venham os frutos.